domingo, 13 de junho de 2010

Fernanda vence na volta a Matinhos (PR)


No último dia 30 de maio, a curitibana Fernanda Daichtman venceu a primeira etapa do Circuito Paranaense de Longboard em Matinhos (PR).

Com ondas de meio metro e boa formação, a atleta competiu com mais dez longboarders e surpreendeu-se com o aumento no número de competidoras.

“Tive uma enorme satisfação de correr um campeonato em casa. Há quase três anos não surfava no Pico de Matinhos. O que me surpreendeu foi o número de atletas: 11 meninas participaram do evento, sendo que o brasileiro tem uma média de dez”, fala Fernanda.

De volta ao Paraná, depois de três anos vivendo no Guarujá, litoral de São Paulo, a rotina de Fernanda está ainda mais puxada. Divide seu tempo entre treinos e viagens por todo o litoral brasileiro e sua pós-graduação em Sistema de Gestão Ambiental, em Curitiba (PR).

Experiência No final de 2009, Fernanda competiu seu primeiro campeonato mundial no Pier de Oceanside, 20 minutos ao Norte de San Diego, Califórnia (EUA).

Na primeira fase teve uma boa performance e se classificou em primeiro lugar. Nas quartas foi eliminada e terminou a competição em nono lugar. Além de adquirir experiência e surfar boas ondas, Fernanda viajou de olho em uma vaga para o mundial WWLT (Woman´s World Longboard Tour), a elite do esporte mundial.

Como não ocorreu nenhuma etapa do qualificatório na América do Sul, ela foi atrás de pontos em outra região, garantindo sua filiação à ASP (Association of Surfing Professionals). Agora Fernanda aguarda por definição da entidade sobre as convidadas para fazer parte em 2010.

Um dia depois de desembarcar no Brasil, a atleta competiu no Petrobras Longboard Classic, no Rio de Janeiro, e garantiu a terceira colocação no ranking brasileiro profissional de longboard.

Mais competições
Uma decisão tomada entre as atletas filiadas à Abrasp (Associação Brasileira de Surf Profissional) mudou as regras do campeonato brasileiro em 2010. As quatro primeiras do ranking profissional não podem participar de campeonatos amadores, a não ser que seja em seu estado de origem.

Para Fernanda a decisão é contraditória. “Quem sai prejudicado é o próprio longboard, com menos etapas para treinar, as atletas não evoluem e não podem se equiparar com atletas internacionais”, afirma.

Neste ano, está prevista apenas uma competição profissional, em novembro, na praia da Macumba, Rio de Janeiro (RJ).

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